O INCRA deve iniciar no dia 4 de março de 2013 as notificações de cerca de 600 proprietarios, em torno de 950 familias - quase 4000 pessoas - que vivem na região de Maquiné e Osório, RS. As notificações são parte do processo do próprio Incra que objetiva retirar todos os moradores, proprietários de boa fé, que vivem na região, muitos há 6 gerações, praticando agricultura familiar, pequenos negócios, ou mesmo morando para trabalhar na cidade, inclusive negros, a maioria, contrários ao processo. A situação absurda, tem orígem em um decreto aprovado em 2003 pelo governo federal para agradar movimentos sociais, ONGs, e militâncias com agenda socialista, mas seguramente não os cidadãos brasileiros, trabalhadores que acreditam em poupar, comprar sua terra, sua casa e daí tirar sustento. A lógica que vale hoje em Maquiné e Osório é a logica dos movimentos sociais oportunistas, aqueles que, amparados por um decreto absurdo, permitem a um grupo de pessoas se auto-declarar quilombola, e chamar de seus, terrenos, casas, terras, empresas e tudo o que estiver em cima, baseado unicamente em um laudo antropológico encomendado a acadêmicos simpatizantes de teses coletivistas e de movimentos sociais de qualquer natureza.
Estes cidadãos agora, convertidos em réus invasores, tem que tratar de gastar suas economias e buscar se defender com advogados para contestar, junto ao proprio Incra e seus técnicos militantes, em um prazo de 90 dias, a compilação de mentiras usadas para amparar a fraude oficial. O próprio Incra que estruturou o processo administrativo é quem irá julgar e certamente invalidar a contestação dos cidadãos da comunidade, numa lógica distorcida na qual quem move a ação é também quem julga a defesa da outra parte. Os esforços e gastos com advogados serão em vão no processo com o Incra, que trabalha movido pelo consenso de seus quadros internos simpaticos a causas entendidas por eles como sociais, ou seja, o processo sera definido sob a pior das parcialidades. "Infelizmente a lei é esta", precisaria ser de fato revisada para garantir segurança jurídica aos cidadãos de bem, mas, enquanto isto não ocorre, o " estelionato chapa branca" avança e a comunidade corre o risco de ser destruida. Em estudo antropologico realizado por antropologos contratados pela comunidade entre eles o Prof. Dr. Roque Callage Neto, não só se comprovou que nunca existiu quilombo verdadeiro na região, como 65% dos negros que moram no perímetro são absolutamente contrários à criação de uma ocupação coletiva, pois eles mesmos perderão suas casas e terras. Lembramos que quem terminará pagando a conta de todas as indenizações é o imposto da sociedade, tão carente em segurança, educação e saúde, beneficiando pequenas milicias oportunistas que se escondem por trás de discursos de injustiça social de um passado de quase 200 anos. Quem perde é a comunidade e a sociedade em geral, por alienação e desconhecimento.
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