Uma ONG chamada AMENCAR esta promovendo um "Caravana de defensores de direitos Humanos" que vai percorrer o RS para fazer um diagnóstico sobre supostas violências a direitos humanos, daqueles humanos envolvidos em "movimentos sociais" diversos. Vejam artigo publicado no Jornal Correio do Povo de 14/08/14, que aqui postamos. Pelo visto teremos uma visita desta caravana na região de Morro Alto, aqui em Osório. Virão com o intuito de averiguar supostas alegações de violência contra indivíduos da associação quilombola que trabalha para cometer, esta sim, uma violência contra 950 famílias de agricultores e moradores que por aqui vivem, mais de 4.000 pessoas. Brancos, negros e mestiços que aqui tem suas vidas, construíram suas comunidades ao longo de seis gerações. Esperamos que esta "caravana" tenha pelo menos a decência, o que de fato não parece ser seu objetivo, de conversar com as muitas pessoas que aqui vivem, em propriedade de boa fé, ouvir as histórias e dramas reais, de seres humanos reais que vivem a grave ameaça de perderem seus lares, suas comunidades, seus laços para uma falácia fabricada por um pequeno grupo de "incensados" seres humanos que se crêem mais humanos do que os que aqui habitam e usam de histórias fabricadas para tentar construir uma verdade que nunca existiu.
COMUNIDADE AGUAPES
sábado, 23 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
O cachorro de cinco patas de Morro Alto
Abraham Lincoln costumava perguntar: "Se chamarmos o rabo de um cachorro de pata, quantas patas tem o cachorro?" A platéia respondia 'cinco!" Logo ele corrigia: "Errado, tem quatro patas. Chamarmos uma mentira de verdade, não fará dela uma verdade."
Hoje ideologias tomam o lugar da verdade e a história é ajustada até servir à causa dos que influenciam o poder.
Defensores da ideologia de territórios étnicos quilombolas trabalham para chamar de pata o rabo de um cachorro na região de Morro Alto, no litoral norte do RS.
Quilombos foram comunidades de negros fugitivos organizados hierarquicamente por obediência a chefes constituídos, unidos em rebeldia e defesa contra a força escravagista portuguesa ou brasileira pós colonial. Remanescentes de quilombos são comunidades que permaneceram nestes locais de quilombos após a abolição.
Os negros de Maquiné e Osório jamais formaram quilombo, são descendentes de escravos alforriados ou libertos pela abolição que permanecendo na região, foram se miscigenando e integrando com descendentes de portugueses, alemães e italianos, constituindo a comunidade multiétnica que existe na região.
Patrulhas de militantes, acadêmicos e alguns servidores públicos que pautam sua atuação por ideologias tratam de moldar histórias para servirem sua causa.
As 950 famílias que lá vivem e tem suas atividades contrataram um estudo histórico-antropológico que, após um ano, comprovou o que todos já sabiam: em Morro Alto não existiu quilombo.
Trabalham com ideologia para transformar uma mentira em verdade, criando uma quinta pata no cachorro. Tratam de dar novo sentido, ressemantizar a palavra "quilombo", que passaria a ser qualquer comunidade de afro descendentes, se assim se decidisse autoproclamar. Para a Fundação Palmares e o Incra, isto só já basta para iniciar um processo expropriatório de proprietários legítimos. Porém, rabo é rabo, pata é pata e em Morro Alto não existiu quilombo como querem os ideólogos, não se transforma mentira em verdade.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
O agronegócio também clama por educação
Por Guilherme Cunha Malafaia
Com produtores e técnicos mais especializados, o Brasil terá potencial de aumentar sua eficiência no agronegócio, gerando aumento substancial de ingressos de divisas.
O conceito de agricultura foi usado até recentemente para entender a produção agropecuária em toda a sua complexidade, desde o fornecedor de insumos até a industrialização e distribuição dos produtos agroalimentares. Entretanto, o ambiente organizacional para o agropecuário se tornou mais complexo e abrangente, e o conceito de agricultura passou a não ser mais representativo. Antes desenvolvidas quase que exclusivamente dentro das unidades produtivas, passaram a ser feitas por empresas especializadas, antes e depois da produção agropecuária. Entretanto, ainda persiste uma preocupação maior com as formas de aumentar a safra do que com os meios de administrá-la, distribuí-la e vendê-la com lucros satisfatórios. Da mesma forma, existe pouca preocupação com o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão que envolvem as empresas de insumos agrícolas e a distribuição e comercialização de produtos agropecuários com valor agregado.
Com o objetivo de entender essa complexidade, muitas universidades têm desenvolvido cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado na área, buscando formar mão de obra qualificada para responder a essas necessidades do setor. Entretanto, é preciso investir mais no ensino para dispormos cada vez mais de profissionais multidisciplinares, capazes de não somente atuar com eficiência no setor produtivo, mas, também, em outras disciplinas estratégicas que envolvem o conceito do agronegócio. Com produtores e técnicos mais especializados, o Brasil terá potencial de aumentar sua eficiência no agronegócio, gerando aumento substancial de ingressos de divisas.
Em épocas de reinvindicações, como a que vivemos neste momento no país, o agronegócio também clama por investimentos na área de educação.
* Guilherme Cunha Malafaia é pesquisador da Embrapa, professor do programa de pós-graduação em administração da Universidade de Caxias do Sul e doutor em agronegócio
Artigo publicado em Zero Hora
Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/artigos/o-agronegocio-tambem-clama-por-educacao
Fonte: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/artigos/o-agronegocio-tambem-clama-por-educacao
sábado, 15 de junho de 2013
Jornal Estadão 14/06/2013
Agricultores protestam em 5 estados contra demarcação de terras
O objetivo foi sensibilizar o poder público para a insegurança jurídica sobre a questão
Produtores rurais realizaram nesta sexta-feira uma série de protestos contra a demarcação de terras indígenas e quilombolas e a insegurança jurídica em torno das áreas. As manifestações aconteceram nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Roraima, onde agricultores correm o risco de perder as terras por causa da ampliação de reservas.
No Rio Grande do Sul os manifestantes bloquearam seis trechos de rodovias no litoral e no noroeste do Estado. A manifestação estendeu-se das 9 horas às 14 horas e alternou períodos de interrupção e de liberação ao tráfego. Mesmo assim formaram-se congestionamentos em alguns locais de protesto.
Em Osório, no litoral norte, pequenos agricultores estão ameaçados de despejo pela demarcação de uma área quilombola. Outras cinco manifestações ocorreram no noroeste do Estado e voltaram-se contra o reconhecimento de terras indígenas. Os caingangues e guaranis da região querem a devolução de áreas ocupadas por frentes de colonização ao longo do século passado. Os agricultores sustentam que as terras que cultivam foram adquiridas de boa fé e têm títulos emitidos pelo Estado.
No maior bloqueio da região, centenas de manifestantes ocuparam a pista da RS-135, em Getúlio Vargas . A cada paralisação, distribuíram panfletos para pedir apoio dos motoristas à causa. Também houve protestos semelhantes na BR-285, em Mato Castelhano; na RS-324, em Pontão; e na RS-343, em Faxinalzinho e em Sananduva.
Minas. Em Minas Gerais, o movimento ganhou apoio dos estudantes. Pelo menos 200 deles se juntaram aos manifestantes e se concentraram na MG-164, no Centro-Oeste do Estado. A manifestação foi pacífica e se refere à cessão de terras para os índios da tribo kaxixó na região. A Polícia Rodoviária foi acionada e deslocou uma equipe ao local para evitar a interrupção do tráfego.
Com o slogan "Onde tem justiça, tem espaço para todos", os produtores ficaram próximos ao trevo de entrada do município de Martinho Campos (MG). Foram usados tratores, faixas e cartazes para chamar a atenção de quem cruzava a região e para tentar sensibilizar os governos federal e estadual para a insegurança jurídica que dizem estar vivendo. Eles alegam que poucos índios vivem na região e a maioria já trabalha nas próprias fazendas.
No Mato Grosso do Sul, o protesto contou com a presença da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que também é presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura). A defesa do direito à propriedade e à segurança jurídica do produtor rural foi o tom da manifestação que reuniu mais de 5 mil donos de fazendas e representantes de entidades agropecuárias em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande.
Abreu disse que os produtores são tirados de suas terras e não conseguem voltar. "Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós", afirmou. A senadora também se posicionou a favor da reintegração de posse imediata das 66 fazendas ocupadas por indígenas em Mato Grosso do Sul e pela legalização das terras. Segundo ela, os produtores têm os títulos de posse dessas áreas. "Que se cumpra a lei e nos deixem produzir em paz".
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, disse que não apenas o Mato Grosso do Sul, mas o Brasil vive um dos momentos mais críticos da produção rural. "Não vamos sossegar enquanto ainda houver uma propriedade invadida em MS". Outro ponto levantado no manifesto foi a indenização de produtores rurais pela União nos casos das áreas serem destinadas aos indígenas.
Roraima. A BR-174, principal via de acesso ao Estado de Roraima, ficou fechada em dois trechos durante parte desta sexta-feira devido ao protestos. A manifestação bloqueou o acesso na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima, e na saída para Manaus (AM), em Boa Vista.
Além da suspensão imediata de todos os processos de demarcação no Brasil, o grupo convocou a sociedade a reivindicar também, entre outras questões, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215/2000, que concede ao Congresso Nacional a competência para homologar novas áreas.
No trecho Norte, em Pacaraima, a manifestação foi comandada pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM). A rodovia foi fechada com pneus às 19h desta quinta-feira, 13, e aberta apenas ao meio-dia desta sexta. Uma grande fogueira foi acesa no local, impedindo a passagem dos veículos, que formaram uma extensa fila na entrada da cidade.
O deputado explicou que o protesto também é direcionado à Polícia Federal que, segundo ele, tem ajudado a "provocar o esvaziamento da região". "Eles alegam que o município é área indígena e estão confundindo o combate aos ilícitos com a asfixia econômica do Estado. Aqui unimos a ocasião com a oportunidade. Participamos do protesto contra novas demarcações e também contra essas ilegalidades cometidas contra a população de Pacaraima", disse.
Já no trecho Sul, na saída para o Estado do Amazonas, os produtores iniciaram o protesto às 6h30 e seguiram até pouco depois do meio-dia. O produtor de grãos Agenor Faccio explicou que as manifestações tiveram como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades, por meio da mídia, sem causar prejuízos à população que precisa utilizar as estradas.
"Nossa ideia é demonstrar nosso descontentamento com a forma com que são criadas as terras indígenas. Além do resto do Brasil, nossa preocupação é com o próprio Estado de Roraima, não pelas terras que já foram demarcadas. Mas quem disse que vão parar nisso? Não me surpreenderia se chegassem homologando outras terras", comentou.
Mato Grosso. A manifestação no Mato Grosso reuniu 800 pessoas às margens da BR-364/163, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Cuiabá, no sentido Rondonópolis. A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que organizou o movimento no Estado, informou em nota que participaram do protesto produtores rurais, lideranças do agronegócio, parlamentares e moradores de 10 municípios e áreas atingidas por demarcações de terras indígenas, como a região da Suiá-Missú.
O presidente em exercício da Famato, Normando Corral, o Estado possui 67 áreas indígenas que correspondem a aproximadamente 12,5 milhões de hectares. "A população indígena no Estado é de apenas 27,5 mil índios. Além das terras já homologadas, Mato Grosso tem 25 áreas em processo de demarcação. Caso estas áreas sejam demarcadas, o território indígena do Estado alcançará 19 milhões de hectares, o equivalente ao tamanho do Estado do Paraná".
Fonte: Jornal Estado de SP - http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/agricultores-protestam-em-5-estados-contra-demarca%C3%A7%C3%A3o-de-terras
O objetivo foi sensibilizar o poder público para a insegurança jurídica sobre a questão
Produtores rurais realizaram nesta sexta-feira uma série de protestos contra a demarcação de terras indígenas e quilombolas e a insegurança jurídica em torno das áreas. As manifestações aconteceram nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná e Roraima, onde agricultores correm o risco de perder as terras por causa da ampliação de reservas.
No Rio Grande do Sul os manifestantes bloquearam seis trechos de rodovias no litoral e no noroeste do Estado. A manifestação estendeu-se das 9 horas às 14 horas e alternou períodos de interrupção e de liberação ao tráfego. Mesmo assim formaram-se congestionamentos em alguns locais de protesto.
Em Osório, no litoral norte, pequenos agricultores estão ameaçados de despejo pela demarcação de uma área quilombola. Outras cinco manifestações ocorreram no noroeste do Estado e voltaram-se contra o reconhecimento de terras indígenas. Os caingangues e guaranis da região querem a devolução de áreas ocupadas por frentes de colonização ao longo do século passado. Os agricultores sustentam que as terras que cultivam foram adquiridas de boa fé e têm títulos emitidos pelo Estado.
No maior bloqueio da região, centenas de manifestantes ocuparam a pista da RS-135, em Getúlio Vargas . A cada paralisação, distribuíram panfletos para pedir apoio dos motoristas à causa. Também houve protestos semelhantes na BR-285, em Mato Castelhano; na RS-324, em Pontão; e na RS-343, em Faxinalzinho e em Sananduva.
Minas. Em Minas Gerais, o movimento ganhou apoio dos estudantes. Pelo menos 200 deles se juntaram aos manifestantes e se concentraram na MG-164, no Centro-Oeste do Estado. A manifestação foi pacífica e se refere à cessão de terras para os índios da tribo kaxixó na região. A Polícia Rodoviária foi acionada e deslocou uma equipe ao local para evitar a interrupção do tráfego.
Com o slogan "Onde tem justiça, tem espaço para todos", os produtores ficaram próximos ao trevo de entrada do município de Martinho Campos (MG). Foram usados tratores, faixas e cartazes para chamar a atenção de quem cruzava a região e para tentar sensibilizar os governos federal e estadual para a insegurança jurídica que dizem estar vivendo. Eles alegam que poucos índios vivem na região e a maioria já trabalha nas próprias fazendas.
No Mato Grosso do Sul, o protesto contou com a presença da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que também é presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura). A defesa do direito à propriedade e à segurança jurídica do produtor rural foi o tom da manifestação que reuniu mais de 5 mil donos de fazendas e representantes de entidades agropecuárias em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande.
Abreu disse que os produtores são tirados de suas terras e não conseguem voltar. "Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós", afirmou. A senadora também se posicionou a favor da reintegração de posse imediata das 66 fazendas ocupadas por indígenas em Mato Grosso do Sul e pela legalização das terras. Segundo ela, os produtores têm os títulos de posse dessas áreas. "Que se cumpra a lei e nos deixem produzir em paz".
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, disse que não apenas o Mato Grosso do Sul, mas o Brasil vive um dos momentos mais críticos da produção rural. "Não vamos sossegar enquanto ainda houver uma propriedade invadida em MS". Outro ponto levantado no manifesto foi a indenização de produtores rurais pela União nos casos das áreas serem destinadas aos indígenas.
Roraima. A BR-174, principal via de acesso ao Estado de Roraima, ficou fechada em dois trechos durante parte desta sexta-feira devido ao protestos. A manifestação bloqueou o acesso na fronteira com a Venezuela, na cidade de Pacaraima, e na saída para Manaus (AM), em Boa Vista.
Além da suspensão imediata de todos os processos de demarcação no Brasil, o grupo convocou a sociedade a reivindicar também, entre outras questões, a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215/2000, que concede ao Congresso Nacional a competência para homologar novas áreas.
No trecho Norte, em Pacaraima, a manifestação foi comandada pelo deputado federal Paulo César Quartiero (DEM). A rodovia foi fechada com pneus às 19h desta quinta-feira, 13, e aberta apenas ao meio-dia desta sexta. Uma grande fogueira foi acesa no local, impedindo a passagem dos veículos, que formaram uma extensa fila na entrada da cidade.
O deputado explicou que o protesto também é direcionado à Polícia Federal que, segundo ele, tem ajudado a "provocar o esvaziamento da região". "Eles alegam que o município é área indígena e estão confundindo o combate aos ilícitos com a asfixia econômica do Estado. Aqui unimos a ocasião com a oportunidade. Participamos do protesto contra novas demarcações e também contra essas ilegalidades cometidas contra a população de Pacaraima", disse.
Já no trecho Sul, na saída para o Estado do Amazonas, os produtores iniciaram o protesto às 6h30 e seguiram até pouco depois do meio-dia. O produtor de grãos Agenor Faccio explicou que as manifestações tiveram como objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades, por meio da mídia, sem causar prejuízos à população que precisa utilizar as estradas.
"Nossa ideia é demonstrar nosso descontentamento com a forma com que são criadas as terras indígenas. Além do resto do Brasil, nossa preocupação é com o próprio Estado de Roraima, não pelas terras que já foram demarcadas. Mas quem disse que vão parar nisso? Não me surpreenderia se chegassem homologando outras terras", comentou.
Mato Grosso. A manifestação no Mato Grosso reuniu 800 pessoas às margens da BR-364/163, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Cuiabá, no sentido Rondonópolis. A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que organizou o movimento no Estado, informou em nota que participaram do protesto produtores rurais, lideranças do agronegócio, parlamentares e moradores de 10 municípios e áreas atingidas por demarcações de terras indígenas, como a região da Suiá-Missú.
O presidente em exercício da Famato, Normando Corral, o Estado possui 67 áreas indígenas que correspondem a aproximadamente 12,5 milhões de hectares. "A população indígena no Estado é de apenas 27,5 mil índios. Além das terras já homologadas, Mato Grosso tem 25 áreas em processo de demarcação. Caso estas áreas sejam demarcadas, o território indígena do Estado alcançará 19 milhões de hectares, o equivalente ao tamanho do Estado do Paraná".
Fonte: Jornal Estado de SP - http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/agricultores-protestam-em-5-estados-contra-demarca%C3%A7%C3%A3o-de-terras
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Comunidade Aguapés em alerta
Neste momento, quase todos os moradores que vivem e trabalham na área que o Governo Federal e o INCRA querem doar à associação quilombola Rosa Marques já foram notificados para apresentar suas contestações em um prazo (que já está correndo) de 90 dias.
A comunidade está em estado de choque: nunca imaginou que cidadãos brasileiros, que vivem em uma comunidade tradicional há muitas gerações, em uma situação de equilíbrio socioeconômico sustentável, trabalhando e produzindo, pudesse um dia se deparar com a possiblidade de perder tudo o que foi conquistado durante a vida inteira.
Vejam a seguir o vídeo de uma comunidade destruída, exterminada pela "patrola" das políticas do governo. 4000 pessoas na rua. Nem a escola ficou de pé. Vamos deixar que aconteça o mesmo com a gente? Com nossas famílias?
Causa revolta ver, na reportagem, a enorme injustiça, violência e humilhação que esse governo impõe a homens, idosos, mulheres e crianças, quando deveria estar ali protegendo estes cidadãos.
Vamos dizer a eles que NÃO!
Eles NÃO podem nos arrancar da nossa terra!
Eles NÃO podem nos tirar o nosso sustento!
Eles NÃO podem nos roubar o futuro de nossas crianças!
Eles NÃO tem o direito de "patrolar" as nossas conquistas!
Se você não concorda com esta injustiça,
PARTICIPE!
DENUNCIE!
DIVULGUE!
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Agricultores e moradores promovem “tratoraço” na BR-101 em Osório
Protesto tem por objetivo pedir a anulação de processo no INCRA que pretende desalojar famílias na região
Na tarde de quarta-feira (15) um ato em protesto contra processo no INCRA que trata da criação de um território quilombola no litoral norte do RS reuniu cerca de 500 moradores e agricultores familiares na altura do KM 71, próximo ao túnel da BR-101, entre Osório e Maquiné.
Os manifestantes, que bloquearam a rodovia com tratores e implementos agrícolas, reivindicaram a suspensão imediata do processo de Morro Alto, e a instauração de uma investigação técnica ou CPI que apure as denúncias de fraudes no laudo antropológico e falhas no processo. De acordo com Edson Souza, secretário geral da Associação Comunitária dos Moradores e Agricultores Familiares de Aguapés (Comunidade Aguapés) e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Osório, a agricultura na região cumpre uma função social, em um arranjo sustentável que integra a agricultura familiar a serviços e turismo rural, e a comunidade local não aceita romper com o equilíbrio existente.
O INCRA, através de seu superintendente regional no RS, Roberto Ramos, entrou em contato com o representante dos agricultores durante o protesto e foi informado das demandas dos manifestantes.
sexta-feira, 8 de março de 2013
O estelionato "Chapa Branca" em Morro Alto avança causando aflição em centenas de famílias na região.
O INCRA deve iniciar no dia 4 de março de 2013 as notificações de cerca de 600 proprietarios, em torno de 950 familias - quase 4000 pessoas - que vivem na região de Maquiné e Osório, RS. As notificações são parte do processo do próprio Incra que objetiva retirar todos os moradores, proprietários de boa fé, que vivem na região, muitos há 6 gerações, praticando agricultura familiar, pequenos negócios, ou mesmo morando para trabalhar na cidade, inclusive negros, a maioria, contrários ao processo. A situação absurda, tem orígem em um decreto aprovado em 2003 pelo governo federal para agradar movimentos sociais, ONGs, e militâncias com agenda socialista, mas seguramente não os cidadãos brasileiros, trabalhadores que acreditam em poupar, comprar sua terra, sua casa e daí tirar sustento. A lógica que vale hoje em Maquiné e Osório é a logica dos movimentos sociais oportunistas, aqueles que, amparados por um decreto absurdo, permitem a um grupo de pessoas se auto-declarar quilombola, e chamar de seus, terrenos, casas, terras, empresas e tudo o que estiver em cima, baseado unicamente em um laudo antropológico encomendado a acadêmicos simpatizantes de teses coletivistas e de movimentos sociais de qualquer natureza.
Estes cidadãos agora, convertidos em réus invasores, tem que tratar de gastar suas economias e buscar se defender com advogados para contestar, junto ao proprio Incra e seus técnicos militantes, em um prazo de 90 dias, a compilação de mentiras usadas para amparar a fraude oficial. O próprio Incra que estruturou o processo administrativo é quem irá julgar e certamente invalidar a contestação dos cidadãos da comunidade, numa lógica distorcida na qual quem move a ação é também quem julga a defesa da outra parte. Os esforços e gastos com advogados serão em vão no processo com o Incra, que trabalha movido pelo consenso de seus quadros internos simpaticos a causas entendidas por eles como sociais, ou seja, o processo sera definido sob a pior das parcialidades. "Infelizmente a lei é esta", precisaria ser de fato revisada para garantir segurança jurídica aos cidadãos de bem, mas, enquanto isto não ocorre, o " estelionato chapa branca" avança e a comunidade corre o risco de ser destruida. Em estudo antropologico realizado por antropologos contratados pela comunidade entre eles o Prof. Dr. Roque Callage Neto, não só se comprovou que nunca existiu quilombo verdadeiro na região, como 65% dos negros que moram no perímetro são absolutamente contrários à criação de uma ocupação coletiva, pois eles mesmos perderão suas casas e terras. Lembramos que quem terminará pagando a conta de todas as indenizações é o imposto da sociedade, tão carente em segurança, educação e saúde, beneficiando pequenas milicias oportunistas que se escondem por trás de discursos de injustiça social de um passado de quase 200 anos. Quem perde é a comunidade e a sociedade em geral, por alienação e desconhecimento.
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